O treino de base prepara o organismo para o treinamento intensivo, auxiliando na prevenção de lesões e na obtenção de um melhor condicionamento e desempenho nas provas.

A diferença entre um sedentário que nunca praticou atividade física e o atleta que está parado há um longo período, afirma Francisco, é que o último mantém uma memória fisiológica que favorece a recuperação do condicionamento em um espaço de tempo muito mais curto. "O treino de base é necessário para a adaptação cardiovascular e das fibras musculares, por isso não pode ser descartado no início da preparação", salienta.
Segundo o diretor da RAF, o treinamento de base deve priorizar o volume e ser de baixa intensidade. No decorrer do tempo, conforme o condicionamento, a tendência é diminuir o volume e aumentar a intensidade. O trabalho é composto por corridas longas, exercícios educativos para movimentos específicos (elevação de joelhos e calcanhares, por exemplo), que ajudam a corrigir a postura do corredor, além de alongamento e fortalecimento muscular do abdômen, lombar e membros inferiores.
A duração de um treino de base depende do desenvolvimento do corredor ou mesmo dos seus objetivos e tempo disponível para a preparação. "O ideal é procurar um profissional da área, que elaborará uma planilha de treinamento personalizada, conforme a necessidade de cada atleta", aconselha Francisco.
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