Uma das coisas mais interessantes da ciência é a mudança de paradigma que ela promove.
Aos mais pragmáticos é importante entender que, ainda hoje, parte das abordagens práticas são ainda baseadas em premissas errôneas.
Digo isso, pois o que vamos discutir agora vai causar, no mínimo, "coceira" em alguns...
Embora a idéia não seja novidade entre os pesquisadores da área, a confirmação é recente. E é com grande orgulho que adiciono que um dos pesquisadores envolvidos neste estudo, é também um dos coordenadores de nosso laboratório.
A execução de exercícios de alongamento previamente à prática de exercícios físicos (de qualquer natureza) é algo extremamente comum. Ela é também tida por alguns, como parte OBRIGATÓRIA do processo de aquecimento.
A ciência já demonstrou que uma sessão de alongamentos estáticos de intensidade suficiente para promover aumento significativo da amplitude de movimento são também suficientes para promover redução na capacidade de produção de força e potência, colocando em xeque, portanto, a execução deste tipo de algonamento antes de sessões de treinamento de força e potência.
Isso se dá pela diminuição do stiffness músculo-tendíneo (podendo se entendido, de maneira extremamente simplista, como a rigidez ou grau de complacência quando submetida à tensão, da unidade músculo-tendão), diminuindo a transmissão da força produzida pelo músculo para os tendões.
Um estudo recente demosntrou que esse efeito deletério de desempenho de força/potência pode perdurar até uma hora após a execução dos alongamentos, dando margem para a especulação sobre um possível efeito do alongamento sobre atividades de mais longa duração.
O desempenho em corrida é também afetado pelo stiffness muscular, o que influencia, por exemplo, a economia de corrida (gasto calórico na unidade de tempo necessário para se manter correndo a uma determinada velocidade fixa). Baseados nisso, e na afirmação anterior (sobre a duração do efeito deletério), um grupo de pesquisadores estudou se a realização de exercícios de alongamento estáticos prévios ao um teste de corrida poderia comprometer o desempenho.
Os autores observaram que o custo energético da tarefa foi MAIOR, e a distância percorrida em 30 minutos foi MENOR no grupo que realizou o alongamento prévio, colocando também em xeque, a prática extremamente comum e agora questionável, da relização deste tipo de execício durante o aquecimento prévio ao treino de corrida.
Aos mais pragmáticos é importante entender que, ainda hoje, parte das abordagens práticas são ainda baseadas em premissas errôneas.
Digo isso, pois o que vamos discutir agora vai causar, no mínimo, "coceira" em alguns...
Embora a idéia não seja novidade entre os pesquisadores da área, a confirmação é recente. E é com grande orgulho que adiciono que um dos pesquisadores envolvidos neste estudo, é também um dos coordenadores de nosso laboratório.
A execução de exercícios de alongamento previamente à prática de exercícios físicos (de qualquer natureza) é algo extremamente comum. Ela é também tida por alguns, como parte OBRIGATÓRIA do processo de aquecimento.
A ciência já demonstrou que uma sessão de alongamentos estáticos de intensidade suficiente para promover aumento significativo da amplitude de movimento são também suficientes para promover redução na capacidade de produção de força e potência, colocando em xeque, portanto, a execução deste tipo de algonamento antes de sessões de treinamento de força e potência.
Isso se dá pela diminuição do stiffness músculo-tendíneo (podendo se entendido, de maneira extremamente simplista, como a rigidez ou grau de complacência quando submetida à tensão, da unidade músculo-tendão), diminuindo a transmissão da força produzida pelo músculo para os tendões.
Um estudo recente demosntrou que esse efeito deletério de desempenho de força/potência pode perdurar até uma hora após a execução dos alongamentos, dando margem para a especulação sobre um possível efeito do alongamento sobre atividades de mais longa duração.
O desempenho em corrida é também afetado pelo stiffness muscular, o que influencia, por exemplo, a economia de corrida (gasto calórico na unidade de tempo necessário para se manter correndo a uma determinada velocidade fixa). Baseados nisso, e na afirmação anterior (sobre a duração do efeito deletério), um grupo de pesquisadores estudou se a realização de exercícios de alongamento estáticos prévios ao um teste de corrida poderia comprometer o desempenho.
Os autores observaram que o custo energético da tarefa foi MAIOR, e a distância percorrida em 30 minutos foi MENOR no grupo que realizou o alongamento prévio, colocando também em xeque, a prática extremamente comum e agora questionável, da relização deste tipo de execício durante o aquecimento prévio ao treino de corrida.
(treinamentofisico)
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