quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Terapia de reposição hormonal masculina: Para Atletas e “ex” .

Toda a verdade sobre esse assunto que é tema importante para a saúde dos homens (Matéria Completa)
Até bem pouco tempo, se pensava que após certa idade, era normal e fisiológico o homem tornar-se mais triste, apático, “preguiçoso”, desmotivado, apresentando também diminuição do apetite sexual, isto é, características atribuídas ao envelhecimento. Diferentemente do que acontece na menopausa feminina, com uma grande variedade de sintomas, desde calores, rubor súbito ou “fogachos”, perda de lubrificação e atrofia da mucosa vaginal, ressecamente e envelhecimento da pele, osteopenia e osteoporose, irritabilidade, depressão, etc., os sintomas físicos da andropausa do homem são mais sutis, não sendo observados e identificados com facilidade, sendo às vezes rotulados como depressão ou simplesmente instalação da velhice.

Por ser um tema científico ainda de estudo recente, não há, portanto, um consenso unânime no meio acadêmico das universidades de medicina. O tema “climatério masculino”, ou Andropausa, foi observado pela primeira vez em 1939, sendo caracterizado como o declínio da testosterona plasmática em homens acima de 50 anos. A partir da década de 60, vários trabalhos científicos confirmaram estas descobertas e identificaram uma redução da irrigação sanguínea nos testículos, com redução significativa da síntese de testosterona.

A palavra andropausa seria portanto um neologismo que corresponderia a um período da vida do homem em que alguns apresentam sintomas decorrentes da diminuição dos níveis de testosterona, mas em graus muito variáveis e peculiares de indivíduo para indivíduo.

Tal diminuição é fisiológica, isto é, normal ocorrendo em aproximadamente a 1% ao ano, após os 40 anos. Poderíamos até substituir a palavra normal por comum ou freqüente, mas na busca por melhor qualidade de vida o ideal de “normal” seria preservar todas as funções presentes na juventude.

Depois dos 50 anos, 40% dos homens apresenta sintomas sugestivos de queda dos níveis hormonais. Não existe ainda, no entanto, um critério uniforme na medicina sobre como e se é necessário tratar, uma vez que os efeitos colaterais dos medicamentos hormonais masculinos não são poucos, o que torna o tema controverso e passível de horas e dias de discussões, e apenas o tempo poderá traçar um caminho certo e seguro.

A síntese ou “fabricação” do hormônio testosterona costuma diminuir gradualmente, quando os homens ultrapassam os 50 anos. Isso é considerado fisiológico e natural. É a partir dos 40 anos que a testosterona começa a diminuir cerca de 1% ao ano, entretanto, quando essa queda é mais intensa, o fenômeno leva o nome de andropausa e alguns homens podem apresentar alterações e declínio nas funções.

A andropausa seria, portanto, o resultado das disfunções sexuais e o declínio físico provocados pela decadência dos níveis de testosterona que pode se instalar nos homens com mais de 50 anos.

A andropausa seria a variação masculina da menopausa na mulher e, nessa fase do envelhecimento, o homem pode ser vítima de alterações fisiológicas e psicológicas. Porém, por maior que seja a diminuição da testosterona no homem, ela não ocorre como a queda dos hormônios femininos na mulher na menopausa. No sexo masculino a instalação dos sintomas é lenta e progressiva, diferentemente do que ocorre na menopausa na mulher.

No início, em 15% dos casos parecem sintomas como declínio do interesse sexual, alterações que dificultam a ereção, falta de concentração e capacidade intelectual, perda de pêlos, ganho de peso à custa de gordura, diminuição de massa e força muscular, irritabilidade e insônia, entre outros. O receio de encarar novas situações ou desafios é um dos sintomas mais comuns; o homem se torna menos “atrevido” e mais receoso e inseguro, enfim acomodado.

Nos casos em que a queixa de insônia é o que mais incomoda o paciente, o médico costuma tratar a insônia, quando são os distúrbios de ereção, é isso que costuma receber tratamento, ou a depressão, a obesidade e assim por diante, mas frequentemente se atacam só as conseqüências e não a causa original do problema.
Testosterona: Quando presente é o herói, quando ausente o vilão
A testosterona ou hormônio masculino é produzida grandemente nos testículos e em menor parcela nas glândulas supra-renais. O comando da produção desses hormônios depende do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, um sistema de feedback em que interagem o hipotálamo no cérebro, a glândula hipófise, também no cérebro e as gônadas ou testículos.

É a testosterona o hormônio mais importante no sexo masculino e um homem na idade adulta produz em torno de 7mg de testosterona diariamente. Nos exames de laboratório do sangue, essa produção é considerada normal quando o nível de testosterona está entre 300 e 1.000 ng/dl (nanograma por decilitro), embora outros métodos tenham um protocolo diferente de valores de referência normais. Ocorrem, porém variações nos níveis dessa produção entre o período da manhã e o noturno, e os menores níveis acontecem à noite.

Algumas condições clínicas podem interferir na produção da testosterona, como o uso de alguns medicamentos, obesidade, doenças do fígado, doenças renais e doenças de algumas glândulas, principalmente da tireóide, diabetes, por doenças coronarianas, depressão e até pelo tabagismo, sedentarismo, e hoje em dia o estresse e a má qualidade da alimentação também são fatores importantíssimos.

A testosterona desencadeia o crescimento e a virilização do homem, estando relacionada às diferenças na composição corporal, como por exemplo a existência de pêlos no rosto, tórax e na região genital (em forma de losango), aumento do volume de massa muscular e o desempenho das funções sexuais. Ocorre grande variabilidade entre os indivíduos na produção hormonal e também variações de acordo com a idade. Na corrente sanguínea, a testosterona navega geralmente acoplada às proteínas ligadoras (globulinas), ou SHBG.

Na puberdade, a testosterona é a causadora das mudanças das características sexuais, como o crescimento do pênis, o aparecimento dos pelos, as alterações da voz e o ganho de volume da massa muscular.

Por volta dos 50 anos ou às vezes até mesmo antes (temos encontrado casos aos 35 anos), começa a ocorrer diminuição de libido e o interesse sexual declina e pode até sumir. Embora possa o homem ainda ter ereção peniana, a sua vontade de manter relações sexuais fica diminuída. Posteriormente aparece também dificuldades em conseguir e manter a ereção plena, concomitantemente com alterações e flutuações de humor, “pavio curto”, personalidade “ranzinza”, sintomas depressivos e diminuição da memória, da concentração, da intelectualidade, da motivação, entre outros. Enfim, uma sensação de desânimo persistente e sem explicação plausíveis para si mesmo por parte do paciente.

A exemplo do que ocorre nas mulheres, por volta dos 35-45 anos o homem também começa a ter maior tendência para engordar e, com a andropausa, essa ocorrência se intensifica. O aumento de peso na Andropausa se deve ao ganho da gordura corporal, principalmente abdominal, acontecendo paralelamente maior intensidade de perda de massa muscular. Poderá essa perda muscular se agravar ainda mais pelo sedentarismo e falta de atividade física, principalmente a atividade ligada ao exercício resistido ou musculação (isto é importantíssimo: não basta andar ou nadar, fazer força com os músculos contra uma resistência é fundamental).

Juntamente com a perda de desejo sexual também decai o desempenho mental e a “garra” para o trabalho. Os baixos níveis de Testosterona no cérebro levam também a freqüentes crises depressivas, gerando a sensação terrível de que a vitalidade se reduz a cada dia que passa, e que o vigor da juventude se esvai como água pelo ralo.

O domínio e o comando da testosterona são preponderantes em muitos órgãos e funções do organismo. Vamos comentar individualmente essas influências.
:: Próstata
Algumas pesquisas de epidemiologia têm relacionado os andrógenos (principalmente a testosterona) com o desenvolvimento do câncer da próstata, porém não há consenso como fator causal. Sabe-se que jovens negros do sexo masculino têm níveis sanguíneos de testosterona maiores do que os jovens de raça branca. Essas diferenças raciais observadas entre esses grupos de homens americanos em relação ao metabolismo da testosterona, paralelamente às diferenças raciais detectadas quanto à mortalidade e maior incidência de câncer da próstata, sugerem, que ao menos uma parte dessas diferenças se deva aos maiores níveis de testosterona endógena, embora o câncer de próstata ocorra predominantemente na idade mais avançada.

São os hormônios androgênicos, principalmente a testosterona, que promovem o desenvolvimento e o crescimento da próstata em decorrência dos níveis hormonais crescentes durante a puberdade. É também fato conhecido que os andrógenos estão intimamente ligados ao desenvolvimento dos tumores prostáticos benignos (hipertrofia prostática benigna), ocorrendo também a constatação, estatisticamente em necropsias, que há uma correspondência entre o volume prostático e a idade.

Todavia, a extinção de andrógenos provoca a morte de células tumorais na maioria dos tumores da próstata, principalmente dos tumores derivados do epitélio glandular e que têm crescimento provocado por estimulação da testosterona. Também existem fortes indícios de que os andrógenos estimulam o crescimento de câncer pré-existentes da próstata, mas não há qualquer prova de que a concentração da testosterona no tecido prostático causa realmente o surgimento e o desenvolvimento do câncer da próstata.

Atualmente também é fato conhecido que níveis elevados de andrógenos não aumentam o PSA, que é a enzima que aumenta quando existe câncer de próstata. Porém a literatura demonstra o desenvolvimento do câncer da próstata em atletas de fisiculturismo após a utilização de esteróides anabolizantes, mas não há como avaliar se esses atletas viriam a ter o câncer de próstata se não tivessem feito uso de esteróides. Trata-se, portanto, de um estudo estatístico com metodologia inválida para conclusões sobre a correlação entre as causas do câncer de próstata e os esteróides, mas que leva a crer que houve responsabilidade desses hormônios na velocidade do crescimento dos tumores.

Entretanto, para colocar mais lenha na fogueira da dúvida e da especulação, também se sabe que muitos homens com testosterona baixa, PSA normal e exame de toque prostático normal, podem ser portadores de câncer oculto e latente de próstata, que obviamente poderá se desenvolver com o uso abusivo e sem orientação médica de derivados de testosterona.

:: Fertilidade e reprodução
Os andrógenos são responsáveis pela diferenciação sexual pré-natal e o desenvolvimento dos testículos, epidídimo, pênis, vesícula seminal e próstata na puberdade. A testosterona é fundamental como regulador do crescimento e desenvolvimento das células testiculares, atuando também no fluxo sanguíneo e na produção do líquido seminal.

A espermatogênese ou produção de espermatozóides é dependente dos níveis testiculares de testosterona. Porém, a terapia com altas doses de testosterona pode inibir, na hipófise, fatores de liberação das gonodotrofinas endógenas (LH e FSH) e causar, nos testículos, diminuição do número ou até ausência de espermatozóides.
:: Terapia de reposição hormonal masculina
Os estudos a respeito da terapia de reposição de hormônios femininos para as mulheres menopausadas ou pré-menopausadas tem sido estudado há muito mais tempo que o tratamento dos homens na esfera da reposição hormonal masculina. Esse privilégio é fruto da condição abrupta e dramática com que os sintomas da menopausa se apresentam, sendo as queixas muitas vezes temporalmente correlatas ao início desse súbito declínio hormonal.

Na ausência de hormônios femininos, a mulher para de menstruar, apresenta ressecamento da pele e das mucosas, perda de viço e vitalidade do cabelo e, muitas vezes com aumento da queda, há mudanças súbitas de humor e temperamento, astenia, depressão, ondas de calor, obesidade, flacidez de pele e músculos, com sérias dificuldades nas relações sexuais devido ao ressecamento da mucosa vaginal e dor à penetração por falta de lubrificação, portanto inúmeros sintomas e sinais clínicos que se instalam rápida e visivelmente.

Esse quadro, que na mulher acaba por determinar finalmente a menopausa, pode ter seu início por volta dos 45 anos de idade. Já no homem, a Andropausa apresenta sinais e sintomas mais vagos e pouco expressivos no início, desde a perda do tônus muscular, sintomas depressivos e desinteresse sexual. O quadro masculino ocorre mais tardiamente, em relação às mulheres. Ele começa a surgir gradativamente por volta dos 50-55 anos. Para a felicidade dos homens (e das mulheres também!) com os avanços da medicina e as descobertas recentes da Terapia de Reposição Hormonal Masculina é hoje viável retardar essa relativa tragédia pessoal, falência de um fator fundamental na qualidade de vida.

O quadro da andropausa, diferentemente da Menopausa, não determina o fim da fertilidade para o homem, apenas uma diminuição dela em face à menor produção de espermatozóides, mas também tem sintomas indesejáveis, apesar de menos intensos que os da mulher.

Quer seja para os homens que já apresentam os sintomas quanto para aqueles que desejam fazer a prevenção da Andropausa, existe a Terapia de Reposição Hormonal Masculina. Esta tem sido mais segura com a forma de aplicação transdérmica (na pele), através de gel, cremes ou adesivos cutâneos, e novas injeções que permitem menor freqüência de aplicações (apenas quatro por ano, ou seja, de três em três meses).

Como efeitos benéficos da Terapia de Reposição Hormonal Masculina os níveis hormonais podem ser restabelecidos, atuando tanto no quadro psíquico com diminuição da irritabilidade e da depressão, reconduzindo o paciente à condição voluntariosa perdida e gerando um novo estilo de vida com qualidade. O homem que é submetido ao tratamento volta a ter mais energia, força física e mental e vida sexual mais satisfatória.

As contra indicações formais para Terapia Hormonal Masculina seriam a suspeita ou caso confirmado de câncer de próstata ou de mama, níveis de testosterona normais e quadros de doenças hepáticas importantes; é imperioso um acompanhamento médico clínico e laboratorial.

A terapia de reposição hormonal masculina e considerações a respeito da Andropausa tem sido um tema polêmico e controverso nos últimos anos. Grande número de fatores e parâmetros tem sido analisado ponderadamente para definir a necessidade ou não de reposição hormonal e a verdadeira relação risco-benefício dessa terapia.

O fato de estarmos diante de um crescente aumento estatístico da longevidade e a busca por melhorar as condições e a qualidade de vida do idoso, o esclarecimento cultural sobre a atividade sexual sem hipocrisia e falsos moralismos, mas com responsabilidade e consciência, despertando o interesse em realizar a reposição hormonal em contribuído muito para o discernimento do sistema endócrino e do funcionamento fisiológico dos sistemas hormonais e reprodutivos masculinos.

As buscas e pesquisas pelas terapêuticas do homem idoso com alterações da libido, portador de disfunção erétil, alterações da massa óssea e muscular, alterações da memória e funções cognitivas (conhecimento e percepção) estão estimulando a indústria farmacêutica e a medicina a desvendar fatos novos e criar medicamentos capazes de beneficiar a todos.

A terapia hormonal pode estimular a produção de elementos figurados da série vermelha do sangue (glóbulos vermelhos do sangue), mas entretanto, pode intensificar a adesividade plaquetária, facilitando a formação de coágulos, e este é um fator relevante a ser lembrado pelo médico.

A testosterona exerce importante ação nas gorduras do homem, podendo levar a um decréscimo do colesterol HDL, que é a fração boa do colesterol e, ao mesmo tempo, aumentar triglicérides e colesterol LDL, que é a fração nociva, impondo-se um controle e prevenção de patologias coronarianas.

Uma vez firmado o diagnóstico de insuficiência hormonal masculina, a reposição hormonal está corretamente indicada para esses pacientes, cumprindo um protocolo de seleção que requer avaliação urológica, cardiovascular, clínica e endocrinológica e esses pacientes candidatos ao tratamento devem ser concisamente orientados e esclarecidos sobre os riscos e benefícios da terapia, para uma melhor qualidade de vida.

:: Sinais e sintomas da andropausa
Decréscimo “natural” e progressiva da função dos testículos (hipogonadismo);
Diminuição da espermatogênese (produção de esperma) com a perda da capacidade reprodutora; porém observa-se que 50% dos homens de 80 ou ainda mais anos, possuem ainda espermatozóides com capacidade para fecundar;
Uma progressiva tendência à diminuição contínua porém gradual da testosterona, com uma queda anual média de 1%;
Diminuição no metabolismo;
Mudanças na micção;
Possibilidade de surgir ginecomastia (aumento excessivo da glândula mamária do homem);
Decréscimo da força e da massa muscular e o resultante aumento do acúmulo de gorduras, com a instalação de conseqüências negativas, como a elevação do colesterol (queda de HDL e aumento do LDL) e tendência à obesidade, diabetes tipo II e patologias cardiovasculares;
Diminuição da freqüência e intensidade das ereções, com aumento do tempo do período refratário necessitando um maior tempo entre uma ereção e a outra, em face a um escape mais rápido da vasocongestão peniana;
São necessários mais estímulos físicos e o período de excitação requer mais tempo, porém ocorre uma resposta sexual com duração mais extensa, o que diminui a incidência de uma disfunção sexual características dos mais jovens, que é a ejaculação precoce;
Diminuição da secreção pré-ejaculação, acarretando menor volume e qualidade de lubrificação;
Modificação no organismo, ficando menos intenso e menos duradouro, mas ocorre em alguns casos até além da idade de 90 anos;

::Vida sexual e comportamento social
Vários estudos enfocam a testosterona e sua significativa influência na libido e na atividade sexual. Pacientes com níveis baixos de testosterona constatados em exames laboratoriais, apresentam boa resposta à reposição da mesma, com aumento da ousadia, do interesse e da performance sexual.
Com muitas controvérsias, a correlação entre os níveis de testosterona e o comportamento agressivo permanece duvidosa com as informações atuais da literatura. Mas, os pacientes com distúrbios psiquiátricos e deficiência de andrógenos, apresentam melhoria da disposição, performance energética, melhoria da memória, da auto-imagem corporal e do bem estar social com a reposição hormonal. Paradoxalmente, indivíduos considerados “normais” podem apresentar agressividade e distúrbios de comportamento com o uso de esteróides anabolizantes, porém em doses suprafisiológicas e exageradas, não com as doses terapêuticas de reposição acompanhada pelo médico.

:: Função erétil e libido
Embora existam inúmeros estudos sobre um tema tão exaustivamente abordado, ainda há muita controvérsia sobre a ação hormonal no desempenho erétil. Homens com hipofunção dos testículos apresentam grandes períodos de desinteresse, apatia, perda da libido e incapacidade de apresentar uma ereção peniana normal.
Muitos estudos dão conta que os andrógenos não são absolutamente primordiais para o desempenho sexual e função erétil. Isto está evidenciado em homens com baixos níveis de testosterona e bom desempenho sexual e erétil. Todavia, homens com baixos níveis circulantes de testosterona e baixa performance sexual podem melhorar a função e o desempenho quando são submetidos à terapia de reposição hormonal com andrógenos. A maior parte dos homens normais apresentam ereção peniana noturna. Isso acontece numa freqüência de três a cinco ereções por noite, com duração de 25 a 35 minutos cada uma. Em pacientes com diminuição da ereção peniana noturna, estudos monitorados têm evidenciado uma significativa melhora dessa função erétil durante as terapias com a reposição hormonal. (utiliza-se uma fita de papel, em alguns casos, circundando o pênis, e esta se romperá quando houver a ereção noturna, há métodos mais elaborados para monitoração).
Pesquisas e investigações científicas recentes têm demonstrado que tanto a ereção peniana noturna como a estimulação visual erótica são testosterona dependente, ocorrendo melhora com esse hormônio na habilidade de iniciar as ereções, a rigidez e a duração da mesma.

:: As opções de tratamento
Existem várias formas de administração de tratamento:
  • Oral com acetato de ciproterona, de testosterona ou mesterolona, com rápida absorção; tem seu metabolismo no fígado (hepatotóxico), mas não permite as oscilações naturais da testosterona, e só pode ser indicada temporariamente. Tem efeito por 3 a 10 horas. O undecanoato não é hepatotóxico e exige 2 comprimidos 2 vezes por dia.
  • Injetável com injeções intramusculares a cada 2 ou 3 semanas de cipionato, decanoato, isocaproato, propionato ou enantato de testosterona (uma associação de ésteres da testosterona), que pode ter inconveniente de gerar picos suprafisiológicos (acima da dose ideal).
  • Gel ou adesivos cutâneos também têm bons resultados, porém têm um custo mais alto, exigem uma incômoda aplicação freqüente e podem provocar dermatites e irritações da pele com freqüência.
  • Injetável de última geração – outros medicamentos estão sendo produzidos, como o Nebido do laboratório Screring, (undecanoato de testosterona injetável de aplicação intramuscular a cada 3 meses). A administração é confortável, mas o preço ainda é alto.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
AS MEDICAÇÕES PARA REPOSIÇÃO HORMONAL MASCULINA NÃO DEVEM SER USADAS PARA GANHO MUSCULAR OU MELHORA DO DESEMPENHO ATLÉTICO DE MANEIRA ABUSIVA E INDISCRIMINADA, PODENDO CAUSAR GRAVES EFEITOS COLATERAIS E SÉRIOS DANOS À SAÚDE.

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